domingo, 27 de agosto de 2017

Escravidão e resistência

Introdução

       Os responsáveis pelo tráfico negreiro trouxeram para o Brasil cerca de 4 milhões de africanos durante mais de três séculos de escravidão. Devido, grande parte, a essa migração era compulsória, o Brasil tem atualmente uma das maiores populações de afrodescendentes do mundo.
        Como se desenvolveu o tráfico negreiro? Quem eram esses africanos arrancados de suas sociedades? Quais foram suas estratégias de resistência à escravidão?   

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Mercado da Rua do Valongo, aquarela sobre papel de Jean-Baptiste Debret (1816 - 1828).

Treinando o olhar

1. Observando a imagem acima, é possível distinguir dois grupos de pessoas. Quem são eles e qual o papel de cada um na sociedade do Brasil colonial?
R:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Em sua opinião, que características do período representado podem ser observadas nesta imagem?
R:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Tráfico Negreiro: O comércio de Vidas humanas.

        A escravidão é uma prática bastante antiga e diversificada em suas formas e povos que a adotaram. Já vimos, por exemplo, que mesopotâmicos, gregos romanos, astecas e incas - entre muitos povos - costumavam transformar em escravos os adversários derrotados em conflitos armados. 
         No caso do comércio escravista de africanos, sabe-se que os árabe, muitos antes dos europeus, já adquiriam no centro-sul da África para negociá-los na região do Mediterrâneo oriental. Entre os fatores que favoreciam esse comércio, podemos citar os conflitos entre povos dessa região-certos grupos africanos costumavam prender seus rivais para depois vendê-los como escravos aos comerciantes estrangeiros. Há estimativas de que, no período 650 a 1600, tenha sido levada para o mundo islâmico do norte da África cerca de 4.820,000 escravos.¹ 
       Os portugueses foram, porém os primeiros a realizar o comércio de escravos africanos através do Atlântico - seguidos por holandeses, ingleses e franceses. Isso foi possível depois de os portugueses terem dominado muitas regiões no litoral da África (onde fundaram feitorias ao longo dos séculos XV e XVI) e estabelecido alianças com comerciantes e soberanos locais.
       O tráfico negreiro realizado pelos europeus a partir do século XVI uniu interesses dos grupos escravistas em três continentes: África, Europa e América. formando um comércio triangula, os navios europeus levavam mercadorias da colônia e da metrópole para a costa africana (como por exemplo, tecidos, aguardente, tabaco e armas), que eram vendidos para os colonos americanos, que necessitavam de mão de obra para lavouras ou minas.

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Números do comércio de escravos

        Devido ao tráfico negreiro, milhões de africanos acabaram desterrados, arrancados da África e escravizados. Segundo o historiador Patrick Manning, além do tráfico, outras condições (epidemias, secas, fome) dificultaram o crescimento da população africana até o século XX, pois o número dos que nasciam era praticamente igual à soma dos que morriam e dos que eram vendidos como escravos para fora do continente.² 
        As estimativas sobre o total de escravos trazidos para América, especialmente para o Brasil, variam muito. O número exato provavelmente jamais será conhecido. Para todo o continente americano, calcula-se que tinham vindo entre 10 e 20 milhões de escravos, entre os séculos XVI e XIX.
         Os estragos do tráfico foram, porém, incomensuravelmente mais dramáticos do que essas estimativas. Basta lembrar que o preço de cada escravo vendido em terra do Islame ou desembarcado nas Américas era o de vários seres humanos, que morriam nos ataques armados, nas caminhadas do interior para o Sael e para a costa, na espera junto aos caravançarás e aos portos e na viagem através do Saara, do mar Vermelho, do Índico e do Atlântico. O comércio negreiro desorganizou muitas sociedades africanas, afetou-lhes a produção, corrompeu lealdades, tradições e princípios, partiu linhagens e famílias, disseminou continente afora a insegurança e o medo.³ 


Glossário
Caravançará: local de abrigo dos caravaneiros.
  
O tráfico negreiro no Brasil
   
       Em relação a nosso país, as estimativas elaboradas pelo historiador Herbert Klein apontam o desembarque de cerca de 4 milhões de africanos, entre 1531 e 1855. Observe a tabela.


Estimativas de desembarque de africanos no Brasil (1531-1855)
Período
Número de Escravo
1531-1600
50.000
1601-1700
                                560.000
1701-1800
                             1.680,100
1801-1855
                             1.719,300
Total
                             4.009,400
Fonte: Organizada a partir de tabelas elaboradas por Klein, Herbert. Tráfico de escravos. In: Estatísticas históricas do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE, 1987.

Organizando


Com base na tabela acima e nas informações sobre o comércio de escravo no Brasil, responda:
a) Em que período houve o maior crescimento, em números absolutos?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Por que isso aconteceu?
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No século XVI, o primeiro da colonização, o número de africanos trazidos para o Brasil foi menor que nos séculos subseqüentes, pois as atividades econômicas ainda eram relativamente reduzidas e grandes parte da mão de obra nelas utilizadas e grande parte da mão de obra nelas utilizadas era indígenas. As primeiras capitanias do Brasil que receberam escravos africanos foram Bahia e Pernambuco, locais onde a produção de açúcar mais prosperou.
No século XVII, a retomada pelos europeus do controle da comercialização de açúcar e dos territórios que estavam sob domínio dos holandeses levou ao aumento da importação de escravos africanos. Ao longo desse século, o tráfico de escravo chegou a ser mais lucrativo para a metrópole portuguesa do que o negócio do açúcar.
No século XVIII, a economia passou por um processo de diversificação, e foram descobertas jazidas de ouro no interior, o que fez crescer a necessidade de mão de obra.
O tráfico negreiro foi legalmente extinto no Brasil em 1850, mas continuou como contrabando até 1855. Nesse século, a importação de escravos africanos foi ainda mais intensa do que nos séculos anteriores e destinava-se abastecer principalmente a lavoura de café, que se expandia pelo sudeste do país.

O comércio de seres humanos

O texto a seguir, do historiador africano Joseph Ki-Zerbo, trata do impacto do tráfico negreiro na África.
No século XVI, começou a invasão vinda do exterior: uma grande intromissão, com as "grandes descobertas" da África ao sul do Saara e da América Latina. Essas descobertas implicam (...) o tráfico dos negros. Depois do genocídio 























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¹ Cf. SILVA, Alberto da Costa. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2006. p.671.   
_____________________________________________________________________________
² Cf. MANNING, Patrick. Escravidão e mudança social na África. In: Novos Estudos Cebrap. São Paulo, n. 21, jul. 1988. p. 8 - 29.
_____________________________________________________________________________
³ SILVA, Alberto da Costa. op. cit., p. 55.



segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Civilização Egípcia

Crise do Capitalismo e Regimes Totalitários

Crise do capitalismo e regimes totalitários 

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O grito. Têmpera sobre madeira de Edvard Munch (1893).

         Uma crise econômica profunda atingiu diversos países do mundo durante a década de 1930. Os centros econômicos capitalistas foram abalados. Nesse mesmo período desenvolveram-se regimes políticos autoritários em vários países, cujos exemplos mais significativos foram o fascismo e nazismo?  
  
GRANDE DEPRESSÃO: A crise internacional do capitalismo.
            
         Ao final da Primeira Guerra Mundial a economia dos Estados Unidos tinha se tornado a mais poderosa do mundo. Em 1920, sua indústria era responsável por quase 50% de toda a produção industrial do planeta. A agricultura também  tinha crescido significativamente, impulsionada pela mecanização e pela instalação de rede elétrica no espaço rural.
         Devido a essa prosperidade econômica, a sociedade estadunidense vivia em clima de euforia: eram os chamados "anos felizes". Foi nessa época de glória da moderna  sociedade industrial que se cunhou a expressão American way of life,  isto é "estilo de vida americano", caracterizado pelo consumismo (de automóveis a eletrodomésticos). Viver bem tornara-se sinônimo de  consumir mais.
         Esse clima de euforia pela prosperidade econômica permaneceria durante quase toda a década de 1920. Entretanto, no ano de 1929, os Estados Unidos enfrentariam uma forte recessão econômica que afetaria vários países do mundo. Conhecida como a Grande Depressão ou Crise de 1929, ela é considerada por diversos economistas e historiadores uma da, mais graves crise econômicas do século XX, por sua amplitude seus efeitos e sua duração (toda a década de 1930).

Superprodução econômica


        Até por sua volta de 1925, as sociedades europeias lutavam com dificuldade para recuperar-se dos prejuízos da Primeira Guerra  Mundial. Enquanto isso, os Estados Unidos apresentavam notável crescimento econômico, exportando aos europeus a maior parte do que eles precisavam: alimentos, máquinas, combustível, armas eta.

       À medida que a recuperação da Europa avançava, a estrutura produtiva de seus países também se reorganizavam. Os governos e empresários da Inglaterra, da Alemanha e da França, por exemplo, procuraram modernizar rapidamente seu parque industrial. Paralelamente, adotaram uma série de medidas protecionistas para reduzir as importações de produtos estadunidenses.
        Nos Estados Unidos, porém, o ritmo da produção industrial e agrícola continuava a crescer, ultrapassando a capacidade de compra dos mercados interno e externo. Passou a haver, então, uma superprodução de mercadorias, isto é, uma enorme quantidade de produtos para os quais não existiam compradores. Isso ocasionou:
  • Queda dos preços e dos lucros - os preços baixaram drasticamente, o mesmo ocorrendo com a margem de lucro dos empresários e agricultores. Mesmo assim, a produção excedente não conquistou consumidores.
  • Redução da atividade econômica - os 

Regimes totalitários

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https://pt.slideshare.net 
Regimes-Totalitários

01) (FUVEST) O período entre as duas guerras mundiais (1919 - 1939) foi marcado por:
a) crise do capitalismo, do liberalismo e da democracia e polarização ideológica entre fascismo e comunismo;
b) sucesso do capitalismo, do liberalismo e da democracia e coexistência fraterna entre fascismo e comunismo;
c) estagnação das economias socialistas e capitalistas e aliança entre os EUA e a URSS para deter o avanço fascista da Europa;
d) prosperidade das economias capitalistas e socialistas e aparecimento da Guerra fria entre os EUA e a URSS;
e) coexistência pacífica entre os blocos americano e soviético e surgimento do capitalismo monopolista.

02) (UNITAU) O nazismo e o fascismo surgiram:
a) do desenvolvimento de partidos nacionalistas, com pregações em favor de um Executivo forte, totalitário, com o objetivo de solucionar crises generalizadas diante da desorganização surgida após a Primeira Guerra;
b) da esperança de conseguir estabilidade com a união das "doutrinas liberais" de tendências individualistas;
c) com a instituição do parlamentarismo na Itália e na Alemanha, agregando partidos populares;
d) com o enfraquecimento da alta burguesia e o apoio do governo às camadas lideradas pelos sindicatos socialistas;
e) do coletivismo pregado pelos marxistas.

03) (FUVEST) Em seu famoso painel Guernica, Picasso registrou a trágica destruição dessa cidade basca por:
a) ataques de tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial;
b) republicanos espanhóis apoiados pela União Soviética durante a Guerra Civil;
c) forças do Exército Francês durante a Primeira Guerra Mundial;
d) tropas do governo espanhol para sufocar a revolta dos separatistas bascos;
e) bombardeio da aviação alemã em apoio ao general Franco contra os republicanos.

04) (FUVEST) "Mas um socialismo liberado do elemento democrático e cosmopolita cai como uma luva para o nacionalismo." Esta frase de Charles Maurras, dirigente da Action Française, permite aproximar pensamento da ideologia:
a) fascista
b) liberal
c) socialista
d) comunista
e) democrática

05) (UFES) A Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939), em que mais de 1 milhão de pessoas perdeu a vida, terminou com a derrota dos republicanos e com a subida ao poder do general Francisco Franco. O Estado Espanhol, após a vitória de Franco, cacterizou-se como:
a) democrático com tendências capitalistas;
b) democrático com tendências socialistas;
c) populista de esquerda;
d) totalitário de direita;
e) totalitário de esquerda.

06) (FGV) Entre as duas Guerras Mundiais (1919 - 1939), ocorreram alguns fatos históricos relevantes. Merecem destaque a:
a) ascensão da República de Weimar, a eclosão da Guerra da Coréia e a proclamação da república do Egito;
b) quebra da Bolsa de Nova Yorque, a proclamação da República Popular da China e a criação do estado de Israel;
c) deflagração da guerra entre Grécia e Turquia, a eleição de presidentes socialistas na França e em Portugal e a constituição do Pacto de Varsóvia;
d) ascensão do nazismo na Alemanha, o início da Nova Política Econômica na Rússia e a deflagração da Guerra Civil na Espanha;
e) ascensão do fascismo italiano, a criação do Mercado Comum Europeu e a invasão do Afeganistão pela União Soviética.

07) (FUVEST) A ascensão de Hitler ao poder, no início dos anos trinta, ocorreu:
a) pelas mãos do Exército Alemão, que quis desforrar-se das humilhações impostas pelo Tratado de Versalhes;
b) através de uma ação golpista, cuja ponta de lança foram as forças paramilitares do Partido Nazista;
c) em conseqüência de uma aliança entre os nazistas e os comunistas;
d) a partir de sua convocação pelo presidente Hindenburg para chefiar uma coalizão governamental;
e) através de uma mobilização semelhante à que ocorreu na Itália, com a marcha de Mussolini sobre Roma.

08) 1. "Ao contrário das velhas organizações que vivem fora do Estado, os nossos sindicatos fazem parte do Estado." (Mussolini)
2. "Defender os produtores significa combater os parasitas. Os parasitas do sangue, em primeiro lugar os socialistas, e os parasitas do trabalho, que podem ser burgueses ou socialistas." (Mussolini)
3. "Mesmo neste momento, tenho a sublime esperança de que um dia chegará a hora em que essas tropas desordenadas se transformarão em batalhões, os batalhões em regimentos e os regimentos em divisões." (Hitler)
4. "Aqueles que governam devem saber que têm o direito de governar porque pertencem a uma raça superior." (Hitler)

Nas citações acima, encontramos algumas das principais características do nazismo e do fascismo. Identifique-as, ordenadamente, nas alternativas abaixo:
a) Expansionismo, nacionalismo, romantismo, idealismo.
b) Corporativismo, anticomunismo, militarismo, racismo.
c) Totalitarismo, socialismo, esquadrismo, anti-semitismo.
d) Liberalismo, comunismo, antimilitarismo, corporativismo.
e) Pacifismo, não-intervencionsimo, industrialismo, anti-semitismo.

09) Por mais de um século, a Espanha estivera dividida entre grupos hostis de reacionários, monarquistas e religiosos de um lado, e liberais burgueses, anticlericais e socialistas do outro. Em 1931, uma revolução instalou a República e foram promulgadas severas leis contra o Exército, os latifundiários e a Igreja. Em julho de 1936, no entanto, irrompeu a contra-revolução, levando a uma guerra civil que se prolongou por cerca de três anos e que teve como principal conseqüência:
a) a vitória das forças democráticas e da monarquia parlamentar sob o comando do rei Juan Carlos;
b) a ascensão do socialismo, que vigorou até meados da década de 70;
c) a implantação do franquismo, com o apoio da Itália e da Alemanha;
d) o triunfo das forças populares, que levou à união nacional e pôs fim às rivalidades entre os habitantes do país;
e) o enfraquecimento da Espanha e sua submissão à França e Inglaterra.

10) "Quando a crise estourou, o governo do presidente Hoover, do Partido Republicano, adotou uma atitude passiva, de acordo com o sistema liberal dominante nos Estados Unidos. Mas os anos passaram e a crise permaneceu. Viu-se então que os empresários americanos e o governo republicano que os representava não seriam capazes de solucioná-la. Nas eleições presidenciais, os republicanos apresentaram a candidatura de Herbert Hoover à reeleição, mas ele foi derrotado pelo candidato dos democratas."
O candidato vencedor foi:
a) John Kennedy
b) George Washington
c) Woodrow Wilson
d) Fraklin Roosevelt
e) Harry Truman

11) No período entre-guerras (1919-1939), as dificuldades econômicas e sociais geradas pela crise do capitalismo, somadas às conseqüências da Revolução Russa de 1917, constituíram o quadro em que se revelaremos descontentamentos com a situação vigente. Nessa época o capitalismo foi questionado, variando, contudo, as interpretações quanto às soluções a serem adotadas; a fascista e a socialista. Porém, ambas tinham em comum a oposição:
a) Ao Estado liberal;
b) Ao Nacionalismo;
c) À classe operária;
d) À social-democracia;
e) Ao Estado Intervencionista.

12) A crise econômica iniciada em 1929, nos Estados Unidos, e que se propagou por vários outros países, desarticulando a economia internacional no seu conjunto, representou a negação dos princípios liberais que se encontravam fortemente enraizados na sociedade norte-americana. Sobre a depressão econômica dos anos trinta, é correto afirmar, EXCETO:
a) O forte processo de concentração empresarial determina o controle do mercado por grandes corporações, o que representa importante fator de desarticulação da economia.
b) Reduz drasticamente o volume do comércio externo, provocando a queda da produção mundial e desorganização do mercado internacional.
c) Há manifestação de uma desenfreada ciranda especulativa, superaquecendo as Bolsas de Valores e desviando o capital de seu circuito natural de reprodução.
d) Apresenta um caráter praticamente universal, atingindo diretamente ou não vários países e atuando sobre os mais diversos setores da economia.
e) Trata-se de uma crise causada pela escassez generalizada de mercadorias, manifestando-se através da elevação acentuada dos preços, gerando um violento surto inflacionário.

13) A solução americana para a crise de 1929 caracteriza-se como:
a) O processo de busca de alternativas socialistas para a crise do capitalismo com a mudança de regime político.
b) O resultado das pressões comunistas sobre o governo americano, que acaba assumindo, como política, a eliminação dos interesses privados na economia.
c) O resultado da insatisfação da sociedade americana com relação aos princípios liberais assumidos pelos partidos de esquerda que se vinculavam ao governo.
d) A introdução, na cultura americana, de valores europeus através da incorporação de tecnologia à economia americana e de alternativas de seguridade total.
e) Uma saída nacional que acentua o papel dirigente do Estado em determinados setores econômicos, conhecida como “New Deal”.


Gabarito:

1) A
2) A
3) E
4) A
5) D
6) D
7) D
8) B
9) C
10) D
11) A
12) E
13) E

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Administração portuguesa e Igreja Católica

Capitanias Hereditárias: Início da administração colonial

Direitos e deveres dos donatários.


  • Problemas com o sistema de capitanias.

- Falta de recursos dos donatários.
- Revolta dos povos indígenas.
- Isolamento das capitania.
- Dificuldades com a lavoura.

  • GOVERNO - GERAL:  A busca da centralização administrativa.
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  • Regimento do governo - geral
Como funcionava a administração no Governo Geral.

  • Primeiro governo geral 1549 - 1553
  • Segundo governo geral 1553 - 1558
  • Terceiro governador geral 1558 - 1572
Confederação dos Tamoios



        A Confederação dos Tamoios é a denominação dada à revolta liderada pela nação indígena Tupinambá, que ocupava o litoral do que hoje é o norte paulista, começando por Bertioga e litoral fluminense, até Cabo Frio, envolvendo também tribos situadas ao longo do Vale do Paraíba, na Capitania de São Vicente, contra os colonizadores portugueses, entre 1556 a 1567, embora tenha-se notícia de incidentes desde 1554. Aproveitando dessa prática, João Ramalho, parceiro do governador da Capitania de São Vicente, Brás Cubas, casou-se com uma filha da tribo dos guaianases.           Através dessa parceria, eles comandaram um ataque à aldeia dos tupinambás, na tentativa de aprisioná-los e usá-los como mão-de-obra escrava. Eles capturaram o chefe da tribo, Caiçuru, e o mantiveram em um cativeiro no território do governador Brás Cubas.
      Preso em péssimas condições de sobrevivência, o tupinambá Caiçuru acabou morrendo no cativeiro. Seu filho, Aimberê, assumiu o comando da tribo e declarou guerra aos colonos portugueses e à tribo dos guaianases. Para fortalecer o levante, ele se reuniu com os membros tupinambás Pindobuçu, da Baía de Guanabara, Koakira, da aldeia de Ubatuba, e Cunhambembe, de Angra dos Reis.
        Cunhambembe assumiu a liderança da Confederação dos Tamoios (que vem do tupi Tamuya, que quer dizer “o mais antigo”) e conseguiu o apoio das tribos goitacases e aimorés. Neste momento, os franceses estavam chegando no Rio de Janeiro, na intenção de colonizar territórios brasileiros e extrair suas tão faladas riquezas.
Para patrocinar o conflito contra os portugueses, o francês Villegaignon ajuda os tupinambás oferecendo armamentos a Cunhambembe. Porém, uma epidemia dizimou alguns indígenas combatentes, inclusive o líder Cunhambembe, enfraquecendo enormemente o levante.
       Aimberê continuou a revolta contra os portugueses e fez o possível para que os guaianases lutassem a seu favor. Ele fez contato com o líder Tibiriçá, através do sobrinho Jagoanharó, e marcou um encontro para selar a Confederação. Quando os tamoios chegaram na aldeia, Tibiriçá se declarou fiel aos portugueses e matou seu sobrinho, suscitando em uma investida que dizimou grande parte da tribo dos guaianases.
       Apesar de algumas tréguas, os portugueses se fortaleceram e continuaram a invasão às aldeias para escravizar e aprisionar os índios. Em 1567, a chegada de Estácio de Sá ao território do Rio de Janeiro provocou a expulsão dos franceses e dos tamoios, encerrando o conflito. Após este episódio, os portugueses chegaram a conclusão de que era praticamente impossível escravizar indígenas e decidiram importar escravos de navios negreiros africanos.
A confederação dos Tamoios é relatada, em parte, nos escritos de Hans Staden, que foi prisioneiro dos tamoios em Uwa-tibi, onde hoje é a cidade de Ubatuba, no estado de São Paulo.

Origem do nome

O nome dessa confederação vem do vocábulo de origem Tupi Tamuya, que quer dizer "o velhoo mais antigo"

Povos envolvidos

Além das nações indígenas dos Tupinambás, GuaianazesAimorés e Temiminós, estiveram envolvidos os colonizadores portugueses e os franceses. Estes últimos ocuparam a Baía de Guanabara, a partir de 1555, para ali estabelecer a colônia da França Antártica. O tempo de duração foi de 1554 1567.

Início das disputas

        O governador da capitania de São Vicente, Brás Cubas, pretendia promover a colonização mediante a escravização de indígenas.
        Entre as práticas indígenas, estava o cunhadismo, pela qual um homem, ao se casar com uma mulher de uma determinada tribo, passava a ser membro dessa mesma tribo.
        Por essa prática, João Ramalho, companheiro de Brás Cubas, desposou Mbici, também conhecida como Bartira, filha do chefe dos guaianaes, o cacique Tibiriçá.
         A colaboração dos guaianases com os portugueses resultou numa forte aliança que possibilitou, entre outros eventos, a fundação da vila de São Paulo de Piratininga, em 1554, pelos jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta e pelo cacique Tibiriçá.

        A rivalidade entre as diferentes nações indígenas, associada à necessidade de força de trabalho escrava para o empreendimento da colonização, fez com que portugueses e guaianases se lançassem sobre os tupinambás, aprisionando a aldeia do chefe tupinambá Caiçuru, sendo que todos os tupinambás aprisionados foram levados às terras de Brás Cubas.
         Com a morte de Caiçuru no cativeiro, seu filho, Aimberê, insuflou uma revolta e fuga do cativeiro, indo para as terras da capitania do Rio de Janeiro e constituindo o conhecido  entrincheiramento de Uruçumirim, que ficou conhecido como confederação dos Tamoios (ou dos Naturais), passando a ser o chefe dessa retaliação contra os portugueses, junto com Cunhambebe.

A confederação

        Aimberê reuniu-se, onde hoje é Mangaratiba, no litoral oeste fluminense, com os demais chefes tupinambás: Pindobuçu e Koaquira, de Uyba-tyba, Cunhambebe, de Ariró, Guayxará, de Taquarassu-tyba. Sob a liderança de Cunhambebe e com o apoio de outras nações indígenas, como os goitacases, os Tupinambás organizaram uma aliança contra os guaianases e portugueses.
Os franceses forneceram aos tupinambás armas para o confronto, visto que tinham interesse em ocupar a baía de Guanabara. Com a morte de Cunhambebe, durante uma epidemia, Aimberê passou a ser o líder da confederação.
A estratégia de Aimberê consistiu em ampliar ainda mais a confederação, de modo a incluir o apoio dos guaianases. Para isso, pediu a Jagoanharó, chefe dos guaianases e sobrinho de Tibiriçá, que o convencesse a deixar os portugueses e a se juntar à confederação.
Embates e vitórias dos Tamoios
Tibiriçá deu a aparência de concordar com o sobrinho e propôs que a confederação o encontrasse, a fim de desfecharem um ataque final contra os portugueses. Entretanto, Tibiriçá permanecia fiel aos portugueses e, quando os Tamoios chegaram, matou seu sobrinho Jagoanharó. Os Tamoios, contudo, previam a traição do cacique Tibiriçá e avançaram sobre os guaianases e sobre os portugueses, infligindo-lhes pesada derrota, que resultou também na morte de Tibiriçá. A trégua obtida pelos jesuítas
Com a interferência dos jesuítas Nóbrega e Anchieta, no episódio conhecido como Paz de Iperoig, foi selada uma trégua, em que os portugueses foram obrigados a libertar todos os indígenas escravizados. Fim da confederação.
O fim da trégua conquistada em Iperoig (atual Ubatuba) se deu com o fortalecimento da colonização portuguesa, com os portugueses se lançando sobre as aldeias indígenas, matando e escravizando a população. Os tupinambás foram se retirando em direção à baía de Guanabara.
       Contudo, em 1567, com a chegada de reforços para o capitão-mor Estácio de , que fundara, dois anos antes, a vila de São Sebastião do Rio de Janeiro, iniciou-se a etapa final de expulsão dos franceses e de seus aliados Tamoios da Guanabara, tendo lugar a dizimação final dos Tupinambás e a morte de Aimberê quando da Guerra de Cabo Frio .

Conseqüências

          Mesmo com a derrota final dos Tamoios, o empreendimento colonizador português compreendeu que seria difícil usar como força de trabalho os indígenas, dadas as rivalidades entre as tribos e a permanente desvantagem numérica. A possibilidade de rebeliões e de dizimação dos assentamentos coloniais era muito alta.
        Ampliou-se, então, a prática da escravidão africana, com a prática comercial do
escambo, utilizando a troca de pessoas por mercadorias, segundo o modelo econômico do mercantilismo.

Os nomes Tamoios e Tupinambá na contemporaneidade
  1. O sobrenome Tupinambá é encontrado em famílias do leste paulista e do sul fluminense até os dias de hoje.
  1. rodovia dos Tamoios, no litoral norte de São Paulo, possui esse nome em homenagem aos habitantes da região na época da chegada dos portugueses.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://www.bepeli.com.br/educacional/historia_do_brasil/confederacao_dos_tamoios/tamoios.html


Exercícios sobre o Governo - Geral

1ª)(UFMG) Leia o texto.
“A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)."
(GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.)

A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:

a) A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.
b) A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.
c) A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.
d) A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
e) Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos.

)(UEL-PR) A centralização político-administrativa do Brasil colônia foi concretizada com a

a) criação do Estado do Brasil.
b) instituição do governo-geral.
c) transferência da capital para o Rio de Janeiro.
d) instalação do sistema das capitanias hereditárias.
e) política de descaso do governo português pela atuação predatória dos bandeirantes.

3ª)(Fuvest-SP) "Eu el-rei D. João III, faço saber a vós, Tomé de Sousa, fidalgo da minha casa que ordenei mandar fazer nas terras do Brasil uma fortaleza e povoação grande na Baía de Todos-os-Santos. (...) Tenho por bem enviar-vos por governador das ditas terras do Brasil."
"Regimento de Tomé de Sousa", 1549
As determinações do Rei de Portugal estavam relacionadas

a) à necessidade de colonizar e povoar o Brasil para compensar a perda das demais colônias agrícolas portuguesas do Oriente e da África.
b) aos planos de defesa militar do império português para garantir as rotas comerciais para a Índia, Indonésia, Timor, Japão e China.
c) a um projeto que abrangia conjuntamente a exploração agrícola, a colonização e a defesa do território.
d) aos projetos administrativos da nobreza palaciana visando à criação de fortes e feitorias para atrair missionários e militares ao Brasil.
e) ao plano de inserir o Brasil no processo de colonização escravista semelhante ao desenvolvido na África e no Oriente.

4ª) (UEL-PR) A instalação do governo-geral em 1549 contribuiu para que a colonização do Brasil passasse de transitória para efetiva.Havia um forte motivo que alimentava as esperanças dos portugueses: os espanhóis nas terras vizinhas encontraram o que buscavam. Ao tomar medidas procurando assegurar a posse sobre o vasto território, a Coroa Portuguesa estava motivada pelas notícias sobre:

a) o modelo de colonização, dependente da iniciativa privada que se revelava pouco eficaz nos Açores e na Madeira.
b) as feitorias que vinham dando prova de eficiência com fortificações sólidas para a defesa da terra.
c) as semelhanças das culturas pré-cabralinas do Brasil e pré-colombianas da América Central.
d) os negócios da Índia em crescente lucratividade, sem riscos de prejuízos e decepções.
e) a descoberta de metais preciosos nas terras altas sul americanas voltadas para o Pacífico.

5ª)(UERJ) O Estado Português reproduziu no Brasil duas feições metropolitanas, possibilitando uma permanente tensão entre as forças sociais dos poderes locais e as forças de centralização do absolutismo.

As instituições que exerciam a administração local e central no Brasil - colônia eram, respectivamente:

a) vice-reinado e capitanias hereditárias.
b) câmara municipal e governo-geral.
c) capitania geral e província.
d) cabildo e capitania real.

6ª) Entre as realizações de Mem de Sá, o terceiro governador geral do Brasil, NÃO se destaca:

a) a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro;
b) a construção da primeira capital do Brasil, Salvador;
c) o apaziguamento da Confederação dos Tamoios, através dos jesuítas;
d) o incentivo à agricultura e à pecuária;
e) a permanência no Brasil além do que havia sido determinado, devido ao bom desempenho.

7ª)(UFAL) A implantação em 1548, no Brasil, do sistema de Governo-Geral tinha objetivo:

a) legislar e executar as decisões das Câmaras Municipais;
b) iniciar o processo de colonização da costa brasileira;
c) promover e desenvolver atividades no mercado de consumo;
d) expandir a ocupação do interior do território nacional;
e) coordenar e centralizar a administração das Capitanias.

8ª)(FATEC) A única forma de ocupação do Brasil por Portugal era através da colonização. Era necessário colonizar simultaneamente todo o extenso litoral. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:


a) criação do sistema de governo geral;

b) criação e distribuição de sesmarias;
c) criação das capitanias hereditárias;
d) doação de terras a colonos;
e) sistema de parceria.

sábado, 5 de agosto de 2017

Primeira Guerra Mundial (1914-1918)


PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914 - 1918)


1- Fatores Gerais
  •      Disputa de mercados pelos países industrializados.
  •      Atritos coloniais entre as grandes potências.
  •      Exacerbação dos nacionalismos europeus.

2- Fatores Específicos
  •      Revanchismo francês em relação à Alemanha (Questão da Alsácia-Lorena).
  •      Rivalidade comercial e naval anglo-alemã.
  •      Rivalidade austro-sérvio nos Bálcãs, com o apoio da Rússia à Sérvia.
  •      Pressão anglo-russa contra o Império Otomano, com o apoio da Alemanha.

3- Antecedentes
  •     Políticas de Alianças de Bismarck, visando a isolar a França.
  •     Aproximação anglo-francesa e anglo-russa.
  •     Formação de dois blocos: 
                       Tríplice Aliança: Alemanha, Itália e Áustria-Hungria
                       Tríplice Entente: França, Grã-Bretanha e Rússia.
  •      Crise dos Marrocos: provocações da Alemanha à França (incidentes de Tânger e de Agadir).
  •      Paz Armada.

4 - Causa Imediata do Conflito
  •   Assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando de Habsburgo, em Sarajevo, capital da Bósnia ( região reivindicada pela Sérvia). 
  • Países Beligerantes: 
     - Impérios Centrais: Áustria-Hungria, Alemanha, Turquia e Bulgária.                
     - Aliados: Sérvia, Rússia, França, Bélgica, Grã-Bretanha, Japão, Itália, EUA, Brasil. etc.

5 - Principais etapas da Primeira Guerra Mundial:

  •  Primeira fase (1914 - 1915) Guerra de Movimentos;
  •  Segunda fase (1915 - 1917) Guerra de Trincheiras.

      Frente Ocidental: grandes ofensivas de ambos os lados, sem resultados decisivos e com pequenas alterações na linha de frente.

       Frente Oriental: contenção das ofensivas russas e ocupação pelos alemães de parte do território inimigo.
  • Terceira fase (1917 - 1917) entrada dos EUA na guerra e saída Rússia da 1ª Guerra. 
       Fevereiro: campanha submarina alemã “sem restrições”.
    
       - Março: início da Revolução Russa.
      - Abril: entrada dos EUA na guerra (pretexto: torpedeamento de navios norte-americanos pelos alemães).

        - Término da Guerra (1918): Rendição sucessiva da Bulgária,Turquia, Áustria-Hungria Alemanha (esta última após uma revolução republicana).

6 - Conferência de Paz de Paris (1919)

  •         Objetivo: regulamentar as relações entre vencedores e vencidos.

  •         Imposição aos vencidos de tratados pelos “três grandes” (Grã-Bretanha, França e EUA), com abandono de quase todos os 14 pontos apresentados durante a guerra pelo presidente norte-americano Wilson.

  •        Tratado de Versalhes (imposto à Alemanha): Perda das colônias alemãs, restituição da Alsácia-Lorena à França, criação do Corredor Polonês e transformação do porto de Danzig em cidade-Estado. 

  • Grandes limitações militares.
  • Pagamento de reparações de guerra.
  • Conseqüências: revanchismo alemão, favorecendo mais tarde a propaganda nazista.
7 - Consequências da Primeira Guerra Mundial

  •   Fim dos impérios russo, austro-húngaro, alemão e otomano.
  •   Novos Estados Europeus: Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia (desmembrados do Império Russo).
  •   Áustria, Hungria, Checoslováquia e Iugoslávia (desmembrados do Império Austro-Húngaro).
  •   Influência britânica nas regiões árabes desmembradas do Império Otomano (Síria e Líbano: influência francesa).
  •   Crise econômica generalizada (mais grave na Rússia, Alemanha e Itália).
  •   Retorno gradual ao intervencionismo econômico. EUA: maior potência mundial.
  •   Implantação do socialismo marxista na Rússia (em dezembro de 1922: URSS).
  •   Surgimento dos regimes totalitário.
  •   Fundação da Ligas das Nações ( um dos “14 pontos” de Wilson).


OBJETIVO GERAL:


Identificar mudanças que ocorreram no mundo nos âmbitos econômicos, político e social durante a Primeira Guerra Mundial no início do século XX.

8 - Exercícios sobre a 1ª Guerra Mundial (1914-1918)

1ª) Dentre os fatores que conduziram à Primeira Guerra Mundial (1914-1918), destacamos o(a):
a) nacionalismo eslavo aliado à desagregação do Império Turco.
b) acordo militar anglo-germânico visando à partilha da África.
c) desequilíbrio internacional provocado pela aliança da Rússia com o Império Austro-Húngaro.
d) descontentamento da França frente à ocupação no Marrocos.

e) oposição do Imperador Francisco Ferdinando à admissão da Sérvia no Império Austro-Húngaro.

R: A

3) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918), depois de várias fases de operações militares, apresentou uma fase de guerra submarina iniciada em 1917, e cuja principal consequência imediata foi:
a) o abandono do princípio de neutralidade pela Suíça, Holanda e Espanha;
b) a entrada dos Estados Unidos no conflito europeu;
c) a derrota da Armada dos Impérios Centrais na batalha do Marne.
d) o afastamento dos russos do conflito após a assinatura do Tratado de Brest-Litovski;
e) a vitória das forças militares alemãs na batalha de Tannemberg.


1ª) O herdeiro do império austro-húngaro foi assassinado por um estudante sérvio-bósnio membro da jovem Bósnia, o que acabou por culminar na primeira guerra mundial. Qual era o nome do herdeiro do império austro-húngaro?
a)(    ) Frederico Ferdinando
b)(    ) Frederico von Ferdinand
c)(    ) Frederico Fernando
d)(    ) Gavrilo Princip
e)(    ) Francisco Ferdinando

2ª) Qual o nome do estudante que assassinou o herdeiro do império austro-húngaro?
a)(    ) Gavrilo Princip
b)(    ) José Maria
c)(    ) Frederico Fernando
d)(    ) Nígel de Young
e)(    ) Fernando Frederico

3ª) Quais foram os países que compuseram a tríplice entente (no início da guerra)?
a)(    ) França, Império Britânico e Brasil.
b)(    ) Alemanha, Império Otomano e Áustria-Hungria.
c)(    ) França, Império Britânico e Império Russo.
d)(    ) Alemanha, EUA e Império Russo.
e)(    ) EUA, França e Império Britânico.

4ª) O que levou o Brasil a entrar na primeira guerra mundial?
a)(    ) Pressão diplomática por parte da Alemanha.
b)(    ) Pressão diplomática por parte da França.
c)(    ) Pressão diplomática por parte dos EUA.
d)(    ) Torpedeamento de navios brasileiros por parte da Alemanha.
e)(    ) Nenhuma das alternativas.

5ª) identifique os principais movimentos nacionalistas que ocorreram na Europa no Início do século XX. Aponte seus objetivos.
R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6ª) Quais foram os principais blocos formados a partir dos tratados de alianças firmados entre as grandes potências europeias? Qual era o objetivo dessa aliança?
R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7ª) Quem foi o presidente dos EUA durante a primeira guerra mundial?
e)(    ) Thomas Jefferson
e)(    ) Thomas Woodrow Wilson
e)(    ) Theodore Roosevelt
e)(    ) Abraham Lincoln
e)(    ) N.D.A.